Não Aprovados!!!!
Nem sempre as adaptações cinematográficas são bem aprovadas, por isso LIVROS E FILMES TUDO JUNTO E MISTURADO resolveu trazer a todos, alguns livros que se tornaram filmes, mas os grandes escritores não aprovaram.
Confira a lista:
1)
A fantástica Fabrica de Chocolate de 1971, escrito por Roald Dahl é um exemplo de adaptação mal sucedida para o autor.
O escritor classificou o filme gravado em 1971, como um filme "podre" em comparação ao livro. Ainda disse que a atuação de Gene Wilder que interpretou Willy Wonka como "Pretensiosa" e "saltitante". O escritor por fim proibiu que os produtores colocassem a mão na sequencia do livro. Só depois de sua morte, Tim Burton conseguiu fazer sua versão do filme.
2)
Mary Poppins de P.L. Travers foi outro filme mal recebido pela autora.
Segundo Travers o roteiro foi um pesadelo, mas no final a Disney e Travers conseguiram arrumar um acordo e então um novo roteiro, foi aceito pela escritora, porém as filmagens foi bem diferente do texto. E o final da historia foi a proibição do Walt Disney tocar novamente na historia.
3)
O Iluminado, obra de Stephen King foi muito criticado pelo autor, confira sua reportagem;
“Eu já admirava o Stanley Kubrick há um tempo e tinha grandes expectativas em relação ao projeto, mas o resultado final me desapontou profundamente. Kubrick não conseguiu alcançar o tom de maldade do hotel. Então, ele optou por procurar a maldade nos personagens e transformou o filme numa tragédia doméstica com tons apenas vagamente sobrenaturais”. “Essa foi a falha básica: como ele não acreditava, ele não conseguiu tornar o filme crível para a audiência”. “Shelley Duvall como Wendy é uma das opções mais misóginas da história do cinema. Ela está ali basicamente para gritar e ser estúpida, e essa não é a mulher sobre a qual eu escrevi”. O autor também não aprovou a atuação de Jack Nicholson. O autor queria que o protagonista não parecesse um maluco até chegar ao hotel mas, para ele, Nicholson incorpora o doido desde o início do filme.
4)
A historia sem fim de Michael Ende foi um terrível e abominante pesadelo para o escritor.
O filme foi considerado tão ruim para Ende que no final ele acabou nem se considerando autor da obra. Ele achou que a adaptação cinematográfica se distanciava tanto do seu livro, que tentou barrar a produção do filme ou pelo menos que mudassem o nome do longa. Quando não foi atendido, abriu um processo contra o estúdio, mas perdeu a causa. De qualquer maneira, ele já havia pedido a retirada do seu nome dos créditos de abertura (Ende só foi creditado discretamente no final).
5)
Forrest Gump- o contador de historias, obra de Winston Groom
“Jamais deixe alguém fazer um filme sobre a história da sua vida. Quer eles entendam ou não, não importa”. Assim, Winston Groom começa seu livro “Gump and Co” (1995), continuação de “Forrest Gump - O Contador de Histórias” (1986), obra que deu origem ao filme homônimo protagonizado por Tom Hanks, lançado em 1994. O autor ficou irritado com a forma como Hollywood tratou a história, omitindo certas tramas e suavizando as cenas de sexo e a linguagem.
Groom não foi mencionado em nenhum dos seis discursos de agradecimento pelos vencedores do Oscar daquele ano. Nem mesmo Hanks, que recebeu um cachê de US$ 20 milhões.
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