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"Netflix, racismo, traumas de guerra, maior representatividade feminina no Oscar"
O filme "Mudbound - Lágrimas sobre Mississipi" foi umas grandes apostas da Netflix para enfim conseguir participar das premiações cinematográficas. Inclusive, o filme nem estreou na plataforma digital e sim no cinema. Trazendo temas super importantes para a realidade: racismo, diferenças cidade/campo, Ku Klux Kan, inferioridade feminina na família tradicional, tramas da segunda guerra mundial, o poder do dinheiro, entre outros.
O longa não tem um protagonista, na realidade ele tem muitos. A narrativa é dividida seis frentes diferenciadas, no qual cada uma é protagonizada por um personagem diferente. Nenhuma dessa divisões tem uma importância maior do que a outro, pelo o contrário, a história só flui devido a essas perspectivas diferentes.
O roteiro muito bem estruturado é o ponto forte do longa, afinal ele consegue abranger tantas histórias e ainda tratar de assuntos necessários fazendo uma ligação entre o época em que se passa e a atualidade. O seu objetivo uma reflexão da sociedade e seus mecanismos. A diretora Dee Rees conduz bem a trama, e acabou sendo um pouco injustiçada por não ter sido indicada, enquanto a diretora Greta Gerwig de Lady Bird (um filme inferior) foi.
Pela primeira vez, uma mulher, Rachel Morrison, foi indicada a melhor fotografia. Será que ganha?
Pela primeira vez, uma mulher, Rachel Morrison, foi indicada a melhor fotografia. Será que ganha?
Mudbound é emocionante e vale a pena ser assistido.
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