Crítica do filme "Beleza Oculta"

  “Beleza Oculta”, mas na emoção que transmitiu para nós e os olhares atentos na sala de cinema. 

  O filme tem um protagonista muito carismático e amadurecido como ator e também duas rainhas vencedoras do Oscar, Helen Mirren e Kate Winslet. E o Edward Norton, a Keira Knightley, a Naomie Harris e o Michael Pena. E na direção do filme tem o David Frankel. Elenco excelente. Fotografia muito boa. 

  A história é interessante, sensível e com bom roteiro. Will Smith, em fase de negação da morte da filha, escreve cartas para a MORTE, O TEMPO e o AMOR, de alguma forma culpando-os pelo ocorrido. O luto é uma experiência pessoal , única, e cada pessoa a vivencia de uma forma; não existem maneiras melhores ou piores. A vida pode e deve continuar a ser vivida. Cada um tem o seu tempo. Nesta fase do filme Will se torna uma pessoa amarga, dura, sem brilho nos olhos e fecha o coração para receber o amor das pessoas que ficaram ao seu lado. A revolta também é um sentimento normal para quem está de luto. Nada o consola. Na bíblia aparece a palavra beleza oculta no livro de Ester,"íntimo", penimá, o interior, a maquiagem espiritual da pessoa. Através do entendimento do verdadeiro significado estar escondido. O maior encanto era interior. Os três amigos queriam materializar, o Tempo, a Morte e o Amor. Encontrar explicações que não existem em manuais, como o sentido de ser pai, uma mulher está no limite para uma gestação e o tempo determinante de uma doença terminal, é difícil, pois não existe uma única verdade, é o momento de cada um, único e pessoal.