Em Alice no país das maravilhas tivemos Tim Burton assumindo a direção e do clássico de Lewis Carroll, dessa vez temos James Bobin (‘Os Muppets’) – que tem um estilo completamente diferente. Se o País das Maravilhas ganhou cor e esquisitices com Burton, com Bobin ele também ganhou ritmo e dinamismo ,ações surrealistas através do tempo, em uma peça de relógio bem esquisita....Nada semelhante ao clássico, somente sua entrada ao espelho,que conduz a uma aventura ao tempo e um encontro dos personagens com seus traumas e arrependimentos. Um desejo de recuperar histórias de mal entendidos.Recuperar valores:valor da família, do tempo,o perdão,a compaixão,entre outros.Nesse ponto o roteiro é bem "redondinho".
Bobin mostra que sabe fazer um bom longa de aventura fantástica. Apesar do roteiro não ser lá grandes coisas, ‘Alice Através do Espelho‘ é redondo, divertido e funciona como um filme de aventura fantástica . O filme que, ao mesmo tempo traz questionamentos interessantes sobre o tempo e em uma dose pequena, o papel da mulher na sociedade.que deveria se submeter a trabalhos burocráticos,a serviço de uma sociedade machista.
O universo colorido e maluco ainda é possível encher os olhos com as belas imagens que o longa proporciona e todos os personagens apresentados ao público também se mantém fieis, até porque Burton continua na produção do filme, o que acontece é uma mudança de visão.Agora ao invés de correr atrás do coelho branco,surge uma linda borboleta azul.( a imagem simbólica represente uma Alice menina ,que após a morte do pai,transforma-se em uma mulher batalhadora).

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