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"Ansel Elgort, trilha sonora espetacular, muita ação marcam o longa Baby Drive traduzido para o Brasil como Em ritmo de fuga"
O filme "Em ritmo de fuga" dirigido por Edgar Wright é um estilo de filme que nunca é lembrado em premiações cinematográficas como o Oscar. Entretanto, o longa surpreendeu ao ser reconhecido e levar três indicações técnicas ao Oscar 2018.
A narrativa conta a história de Baby (Ansel Elgort que faz uma boa interpretação), um bom rapaz, que perdeu os pais quando criança em um acidente, e que é chantageado pelo Doc (Kevin Spacey) para trabalhar como motorista. Mas não é um motorista comum, ele com seus fones de ouvido (que servem para ocultar os zumbidos que o perturba desde o acidente) é o piloto de fuga dos assaltos encomendados pelo Doc. Entretanto, Baby anseia pelo dia que finalmente terá quitado suas dívidas e poderá sair da vida do crime, e ao se apaixonar pela garçonete Debora (Lily James) faz com que esse desejo aumente.
Ansel Elgort com carisma consegue fazer o papel de Baby com maestria, inclusive sua função no assalto: aguardar, observar, acelerar e despistar. Essas cenas de fuga são pura adrenalina e dão um pouco de ritmo que falta no longa. Uma das cenas de abertura, no qual Baby sai dançando pelas ruas da cidade, mostra a leveza do personagem e relembra alguns musicais de sucesso como Cantando na Chuva e La La Land- Cantando as Estações. O interessante do longa, é que tudo no filme é precisamente sincronizado, música e movimentos em cena, incluindo os pequenos gestos.
O forte do novo filme de Wright é a trilha sonora, o fato do roteiro de "Em ritmo de fuga" ser fraco e clichê, tendo um desenvolvimento arrastado e cansativo, o que acaba salvando e dando uma "amarrada" no telespectador são as músicas. Poderíamos dizer até que esse filme de ação e corrida estaria fortemente ligado ao gênero dos musicais.
O filme que relembra "Velozes e furiosos", "Drive" entre outros, conta com um elenco talentoso e oferece muito humor ao público. Porém, peca ao cansar o telespectador os colocando em situações como "Que horas vai acabar? Não sai disso. Já estou cansado", entre outras. O longa vale a pena como uma cansativa distração, nada mais que isso.
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