Crítica do filme: "A Forma da Água"

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 O novo romance que conta com o maior número de indicações ao Oscar 2018 (13 indicações), ” A Forma da água” é um filme surpreendente, com um elenco afinado, uma belíssima trilha sonora, produção impecável, um excelente trabalho do diretor Guillermo Del Toro (favorito na categoria de Melhor Diretor), tendo como pano de fundo a década de 60 e a Guerra Fria. Na verdade, o longa dispensa palavras: empolgante repleto de cenas marcantes e mesmo que o tempo passe não será esquecido.

 Com uma protagonista muito carismática e amadurecida como atriz, a muda Elisa (Sally Hawkins, maravilhosa e indicada em Melhor Atriz), faxineira em um laboratório experimental secreto do governo, se depara com uma criatura fantástica sul americana mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer). É um filme surpreendente, porque apesar da vida precária, solitária e com preconceitos, o amor encontra espaço, e como as águas do oceano e suas profundezas, esse amor não tem forma, nem tamanho descritível. Então qual a forma do amor??? Amor é amor e toda forma de amar sincera, não precisa de palavras. Mesmo no silêncio com seres diferentes, o amor é uma fórmula inquestionável. Não existe condições ideais de amor, ou para o amor. Existe amor e ponto!!!!!!!!! O maior encanto é interior. Não tente encontrar explicações que não existem em manuais, como o sentido do amor e uma única verdade. É o momento de cada um e Elisa encontra este momento no encontro com a criatura. 

 Um filme completo, com uma ampla abordagem, pois trata de vários temas vulneráveis, como discriminação racial, sexista, respeito enfim as diferenças. Outro questionamento: até onde pode chegar um homem ambicioso, violento e egocêntrico e os planos secretos de governo. 

 A trilha sonora é muito bem escolhida e destacamos uma música cantada por Carmen Miranda. A Forma da água é um filme que marcara a história do cinema, como mais uma fábula para ilustrar o poder do amor.