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O mais novo longa dirigido e protagonizado por Denzel Washington começa como os dois amigos Troy e Bono falando das injustiças de os negros só poderem catar o lixo, e não poderem dirigir. E é sobre isso que "Um limite entre nós", adaptado da peça de August Wilson tem por base, o preconceito racial. Mas não se engane, o filme não trata somente de racismo, mas também fala sobre relações familiares.
Troy Maxson tem como base da sua história um grande rancor pelo preconceito que já sofreu e que ainda sofre, e principalmente por esse preconceito existente na sociedade não ter permitido que ele se tornasse um jogador de baseball. E por esse motivo que Troy não quer que seu filho Cory siga o caminho no esporte, pois teme que sentirá a mesma frustração que sofreu.
Agora, não se engane com Troy. Por mais de ele parecer no começo do filme um cara bacana, um pouco beberrão e espirituoso, ao decorrer da trama ele mostra ser um homem ranzinza e grosseiro, com o seu olhar torto para vida. O trabalho de Denzel como o Troy está espetacular, e na nossa opinião é quem devia ganhar o Oscar de melhor ator nesse ano de 2017. Porém, ele falah na direção apresentando mais uma peça que um filme. E a falta de trilha sonora dá uma sensação de vazio.
A maior força do filme é sem dúvida a atuação de Denzel, e de Viola Davis que faz o papel da mulher de Troy, e faz uma atuação impressionante, digníssima do Oscar de melhor atriz coadjuvante, que provavelmente irá ganhar.
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